A extração e a fabricação de castanhas diversas é uma atividade proveniente do extrativismo vegetal que vem ganhando destaque no Brasil e no mundo. A busca por alimentos saudáveis e sustentáveis, que não agridem o meio ambiente, é bandeira que favorece esse mercado, garantindo mais oportunidades de atuação para os empreendedores da área. O fortalecimento do modo de vida e de produção de comunidades tradicionais são fatores que agregam valor a esses produtos e aumentam as chances de lucratividade.
O aperfeiçoamento do beneficiamento, como por exemplo, a saborização dos produtos, a utilização das castanhas como ingrediente de alimentos processados como biscoitos, pães e doces, e a utilização de embalagens a vácuo que garantam a sua qualidade, agrega valor aos produtos e tem ótima aceitação no mercado.
Cultivo
As castanhas vegetam naturalmente em clima quente e úmido. Ocorre em áreas onde a precipitação média varia de 1400 a 2800 mm/ano e onde existe um déficit de água entre dois e cinco meses.
Para plantios comerciais ou reflorestamento, deve-se estabelecer um viveiro de mudas, a partir de sementes selecionadas. As sementes iniciam a germinação 10 dias após a semeadura, podendo se estender até cinco meses, sendo que aos 80 dias já ocorreu a germinação de cerca de 70% das sementes.
As mudas estarão aptas para o plantio quando atingirem por volta de 25 cm de altura e tiverem 16 folhas abertas, sendo que o tempo necessário para isso pode ser de quatro até oito meses após a repicagem. A repicagem é a redistribuição das mudas germinadas em uma mesma embalagem (saquinho), mantendo-se apenas uma em cada recipiente.
Aproveitamento dos resíduos
A adoção de boas práticas de produção, por meio da reutilização dos resíduos, como cascas e também das sobras das castanhas, serve de modelo de sustentabilidade e abre um leque de oportunidades.
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Fonte: FIESP